Coors Banquet

 

Olá! Depois de um longo hiato, estou aqui de volta.

 

Pois é, volto a escrever sobre cerveja, depois de quase 7 anos. Por que parei? Não me pergunte, não faço ideia, talvez pela correria do dia-a-dia. Contudo, o importante é que voltei e pretendo dar continuidade ao Mesa de Bar com Ivo Medeiros.

 

Fiquei me perguntando, qual seria a cerveja ideal para chegar, chegando, para voltar com a corda toda. E a resposta sempre era a mesma de sempre, indecisão.

 

Pois, uma cerveja que eu consideraria ideal, você leitor, poderia não ter a mesma opinião e essa indefinição sempre adiava a minha volta. Por causa disso, decidi por uma cerveja, que desde que a vi pela primeira vez nos filmes/series, fiquei curioso e sempre tive vontade de bebê-la, mesmo sabendo que se tratava de uma cerveja sem muitos atrativos, porém o apelo afetivo e minha curiosidade me faziam querer conhecer a famosa Coors Banquet.

 

O destino quis que eu tivesse contato com a breja americana no final do ano passado, quando viajando em lua de mel, eu e minha esposa nos deparando com ela no catalogo de cervejas de um restaurante que fomos em Santigo-Chile.

 

A Coors, para quem ainda não a conhece é uma cerveja americana do estilo Standard American Lager de 5% de teor alcóolico. O que me causava curiosidade, era que quando a via nos filmes e series, o formato da garrafa, que se diferenciava e muito com as garrafas aqui do Brasil.

 

O formato mais bojudo e baixo de sua garrafa é conhecido como Stubby e foi introduzido no mercado em 1935, como forma de ganhar espaço no armazenamento e no transporte das cervejas.

 

A Coors Banquet é uma cerveja americana de massa, que disputa mercado com outras grandes como a Budweiser e Miller. Possi uma coloração dourada com espuma de pouquíssima duração. O aroma achei fraco, não consegui identificar muita coisa, quanto ao sabor, achei refrescante, ideal para um dia ensolarado, com notas do lúpulo herbáceo, com final seco. Boa drinkability.

 

Para uma melhor degustação, a temperatura ideal para ser servida é entre 0-4ºC no copo de chope. Podendo ser harmonizada com crustáceos, peixes, saladas, hambúrgueres e pizzas.

Na minha experiência, harmonizei minha Coors Banquet com um bom hambúrguer e batata em uma caneca gelada, eu sei que deixar o copo congelado não é bom, mas estava em outro país e o garçom não entendeu o que eu dizia. 

 

Cheers!!! 

Grimor nº18

Ontem, os adoradores da cerveja de João Pessoa marcaram presença lotando a inauguração do Mestre-Cervejeiro.Com que abriu aqui em nossa cidade. E claro que eu não poderia deixar de comparecer.

O estabelecimento bem agradável, com boa música, ótimas cervejas e garçons que sabem diferenciar uma ipa de uma stout, algo que para os desentendidos pode parecer besteira, mas que é de extrema importância e faz uma grande diferença.

E para a minha bela e grata surpresa, conheci a A GRIMOR nº18.

A cerveja mineira é a única cerveja produzida com levedura genuinamente brasileira.

- E o que danado é levedura?

Levedura são fungos que são utilizados para fermentar a cerveja.

A minha surpresa, foi porque não tinha conhecimento de leveduras brasileiras. Sabia da plantação do lúpulo em terras brasileiras, mas não da levedura.

A GRIMOR nº18 é uma Belgian Blond Ale com 6,5% com coloração dourada com média formação de espuma branca. Aroma e sabor destaca-se bem o malte, mas sem exagero, fazendo um belo equilíbrio entre dulçor e amargor.

Vale apena conferir...

Mestre-Cervejeiro.com em João Pessoa

Eu sei, eu sei... faz tempo que não escrevo aqui no blog.

É que infelizmente, ou felizmente, o tempo anda muito corrido devido a compromissos profissionais, 2015 foi um ano de muito trabalho e dedicação à advocacia, o que me afastou um pouco do MESADE BAR com Ivo Medeiros.

Tentarei voltar a escrever com mais regularidade, para expandir um pouco mais a cultura cervejeira pelas terras tabajaras.

Hoje venho aqui para falar de uma ótima novidade para os amigos que apreciam a boa e verdadeira cerveja!

Amanhã, quinta-feira 14/01, às 19h será oficialmente inaugurada à loja/bar Mestre-Cervejeiro.com que fica localizada na Rua São Gonçalo, 452, Loja 107, Manaíra.

O estabelecimento tem aproximadamente 300 rótulos de cervejas especiais, acredito que seja o maior acervo de brejas aqui em nossa João Pessoa.

Além das cervejas, você ainda encontra na loja muitas opções ligadas ao mundo cervejeiro, como por exemplo: quadros de tampinhas, camisas com estampas de cervejas, taças de cristal, entre outros objetos de decoração.

O proprietário do estabelecimento, João Paulo, em conversa com o MESA DE BAR com Ivo Medeiros, disse que a inauguração irá contar com a presença de Daniel Wolff, detentor da marca Mestre-Cervejeiro.com e de Vinicius Masutti, sommelier de cervejas da franquia. Ademais, o food truck da Sonho Doce estará estacionado em frente a loja no horário da inauguração.

Com a abertura do Mestre-Cervejeiro.com quem ganha somos todos nós que adoramos cerveja, pois assim, ganhamos mais uma excelente opção de beber uma boa breja num lugar agradável.

Domingo (cervejeiro) diferente

João Pessoa terra de belas praias e povo bonito e acolhedor, todavia, falta a nossa cidade um grande, ou até mesmo mediano, evento cervejeiro e neste último domingo foi dado uma demonstração de que a capital paraibana tem público para eventos desse tipo.

O Emporium 42 em parceria com o Pão com Gergelim e o mestre-cervejeiro Gustavo Wiering fizeram um evento inédito aqui em terras tabajaras. Em pleno domingo, vários cervejeiros se encaminharam ao bar especializado em cervejas nacionais e internacionais, para acompanhar de perto uma brassagem em céu aberto de uma cerveja do tipo Pilsener.

O evento foi uma ótima oportunidade para brejeiros paraibanos conhecer o processo de fabricação de sua bebida preferida. A participação da hamburgueria artesanal Pão com Gergelim também foi um diferencial, onde foi possivel harmonizar um burguer de qualidade com cerveja especial.

Parabéns aos organizadores pela iniciativa. Espero que não parem nesse evento, que só faz engrandecer o movimento cervejeiro em nosso estado.

Cerveja e gastronomia uma combinação perfeita

Grande parcela da população acredita que o Vinho é a bebida certa para harmonizar com aquele jantar perfeito que você quer oferecer em sua casa. O motivo para isso é talvez o fato de acharem o Vinho uma bebida nobre, elegante e sofisticada.

Não é o meu caso. Nunca fui muito fã do vinho, não tenho nada contra, mas foi uma bebida que nunca me agradou muito, talvez o fato de eu ter tido a pior ressaca da minha vida com o “famoso” Sangue de Boi, vinho de qualidade duvidosa, tenha colaborado para que eu criasse uma certa distância desse tipo de bebida.

Antigamente quando ia para um jantar mais sofisticado, ia com o bom e velho uísque 12 anos. Não era uma boa combinação, mas na verdade não me importava muito em harmonização.

Só depois que sai da matrix das cervejas populares e comecei a me deliciar as cervejas especiais, seja nacional ou internacional, foi que despertei para combinação entre comida e bebida.

O mundo da gastronomia aos poucos se abre para as cervejas especiais, aqui mesmo em João Pessoa já existe alguns lugares onde podemos encontrar cervejas diferenciadas no cardápio, como é o caso da Videira Enogastronomia, localizada na Edson Ramalho em Manaíra onde tive a satisfação de saborear uma excelente Chimay Blue no jantar.

Particularmente, desde que iniciei a degustar boas brejas, sempre busquei estudar sobre cervejas, através de blogs, documentário, livros e revistas. E graças a esse estudo vi que existia uma gama de possibilidade de harmonização entre os vários tipos de cervejas e a gastronomia.

Essa descoberta me propiciou um novo hobby: Cozinhar.

Não sou um grande chef de cozinha, todavia, uma vez ou outra gosto de preparar alguma receita diferente para harmonizar com alguma cerveja que pretendo degustar com amigos ou até mesmo sozinho. Nesse último sábado, por exemplo, tive o prazer de preparar um prato novo, Farfalle ao molho Gorgonzola com Camarão, que harmonizou magnificamente com a excelente St. Bernardus Tripel.

Farfalle com molho de camarão e gorgonzola
harmonizando com a St. Bernardus Tripel

Outra possibilidade de harmonização é, acredite se quiser, com sobremesas. Já fiz em outras ocasiões Petit Gateau para harmonizar com alguma Imperial Stout ou torta de morango para degustar uma fruit-beer.

Westmalle Dubbel com Petit Gateau

Cerveja e gastronomia são sim uma combinação perfeita, as possibilidades de harmonizações são enormes, basta apenas um pouco de pesquisa e ousadia.

Cheers!!!

Qual a melhor cerveja popular??

Desde que comecei com o MESA DE BAR com Ivo Medeiros, eu me deparo com a pergunta “Qual a melhor cerveja popular?”

Particularmente, das cervejas populares, que gosto mais e sempre peço nos bares quando não há cervejas especiais é a Heineken.

“Ivo e se não tiver Heineken no bar?”

 

Bem, nesse caso, peço a mais gelada, pois francamente não vejo diferença entre as outras cervejas. Uma prova disso foi um teste-cego em que participei e só acertei uma única cerveja, a Liber, errei inclusive a Heineken, minha popular preferida.    

Então você me pergunta:

“Se você errou inclusive a Heineken, como você a acha a melhor?”

Difícil explicar, talvez no teste cego por já ter bebido outras, o sabor delas tenha me atrapalhado, realmente não sei, todavia, acho a Heineken uma cerveja com preço bastante acessível que possui um pouco de qualidade.

Voltando a pergunta inicial então, para mim, a resposta seria Heineken e em segundo lugar estaria qualquer outra...

Cheers!!!

Parceria entre Ambev e Wäls bom ou ruim?

Não se fala em outro assunto no mundo cervejeiro que não seja a parceria entre a gigante AB-Imbev (AmBev) e a cervejaria mineira Wäls.

A notícia da parceria entre as duas cervejarias pegou todo mundo de surpresa: empresários do ramo, blogueiros e, principalmente, os bebedores.

Li e reli vários matérias sobre a parceria Ambev e Wäls. Indiscutível que sempre há aquela sensação que a gigante queira acabar com a concorrência comprando-a e extinguindo-a.

Todavia, acredito que o mercado das cervejas especiais no Brasil é uma realidade e vem crescendo a cada ano. Sendo assim, creio que a Ambev tem interesse nessa parcela do mercado.

A Wäls é uma cervejaria que almeja sempre levar aos seus clientes produtos de boa qualidade, mas por que não querer vender em quantidade?

Acredito, dou um voto de confiança, que a parceria entre as duas cervejarias será boa para o mundo das cervejas especiais.  

Cheers!!!